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Magno Sustentável

Energia solar, reuso da água e destinação correta dos resíduos sólidos. Ações que podem transformar o Colégio Magno/Mágico de Oz num espaço

100% Sustentável

O que uma horta suspensa, a piscina aquecida, a água dos chuveiros e restos de comida têm em comum? A pergunta pode parecer um tanto inusitada. Mas para o Colégio Magno/Mágico de OZ a relação faz todo o sentido. Ganha a forma de um ambicioso projeto, que avança para tornar a escola da Zona Sul de São Paulo, num espaço 100% Sustentável. O conceito de sustentabilidade, que considera aspectos ambientais, sociais e econômicos, sempre fez parte da rotina de alunos, professores e colaboradores do Colégio, nas Unidades Sócrates, Campo Belo e Olavo Bilac.

 

Durante a aula de natação, entre uma braçada e outra, por exemplo, as crianças descobrem que a água na casa dos 30º é aquecida através da energia solar. O processo foi iniciado há 10 anos, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e acaba de ganhar um novo capítulo: agora a energia solar também será responsável por cerca de 35% da energia consumida na Unidade Sócrates, graças a instalação e operação de placas solares. No ano que vem, a produção salta para 70% da energia demandada pelo prédio e em 2021, 100% da energia consumida será de origem solar.

Instalação das placas solares, no teto do Ginásio de Esportes da Unidade Sócrates. Em dois anos, 100% da energia consumida pela unidade será de origem solar. 

O nosso projeto prevê que em quatro anos teremos duas, das nossas três unidades, abastecidas inteiramente por energia solar”.

Maurício Tricate, diretor administrativo do Colégio Magno/Mágico de Oz.

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LIXO:

desafio é não gerar!

Com uma média de 700 refeições dias, servidas pelo restaurante, o Colégio Magno desenvolve uma ampla política de destinação correta e reaproveitamento dos resíduos sólidos, que vai além da Coleta Seletiva. “Mais que reciclar, o desafio é não gerar”, pondera Maurício. O projeto Educação pelo Sabor, desenvolvido pela escola desde o início do ano, propôs uma série de mudanças não só no cardápio dos alunos, mas no manuseio dos alimentos, com novas rotinas de preparação e logística, otimizando custos e evitando o desperdício.

 

Hoje são gerados 2,5 toneladas de lixo, onde mais de 50% é orgânico. Além das composteiras, que geram adubo para a horta e jardins da escola, o material é usado para abastecer 10 biodigestores instalados na Unidade Olavo Bilac. Utilizando tecnologia israelense, os equipamentos convertem a energia gerada pelos resíduos orgânicos, em biogás, uma combinação de gás metano e dióxido de carbono. “Vamos usar o gás para aquecer a água dos chuveiros. Só na Olavo [Bilac] temos cerca de 200 banhos por dia, que serão aquecidos inteiramente pelo gás. Mas a intenção é ampliar, muito em breve, esse uso para as cozinhas”, adiantou. 

O Colégio também se dedica ao reuso de água. Atualmente são quase 200 mil litros de água de reuso, usada para fazer toda a limpeza dos pátios e sistema de irrigação, armazenada em dezenas de caixas d´água instaladas nas três unidades. A previsão é construir um uma mini-usina para beneficiamento do recurso, ampliando o reuso para as pias e vasos dos banheiros. 

FRaldas

que viram

canetas

Levando até 600 anos para se decompor, as fraldas descartáveis são consideradas grandes vilãs do meio ambiente. Sabendo disso, o Colégio Magno em parceria com a Boomera, empresa especializada em tecnologia para o descarte de resíduos, iniciou o processo de reciclagem de fraldas descartáveis usadas pelas crianças do Baby Oz e Total Care. 

 

A resina plástica gerada será transformada em canetas, que ainda neste segundo semestre serão distribuídas em eventos e para visitantes e a comunidade escolar. A ação é considerada uma das principais iniciativas do projeto Magno 50 Anos Sustentável, que marca o cinquentenário da escola, comemorado em março de 2020. 

 

“São muitas as frentes de atuação: energia solar, água, resíduos como o lixo eletrônico, onde é possível que nossas unidades abram espaço para que pais e até a vizinhança possam descartar equipamentos eletrônicos. Enfim, nosso objetivo é que o Magno seja um lugar que segue o conceito de emissão zero. Um lugar 100% sustentável”, concluiu Maurício.

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